sexta-feira, 31 de março de 2017

Goiás na Frente investe mais de R$ 21 milhões na UEG

O programa Goiás na Frente, lançando nesta quinta-feira, dia 30, pelo governador Marconi Perillo, vai destinar R$ 21,5 milhões para a Universidade Estadual de Goiás (UEG). Este valor será investido em obras de infraestrutura, laboratórios e equipamentos necessários para o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas na instituição.
Presente no lançamento, o reitor da UEG, professor Haroldo Reimer, destacou a importância dessas medidas para assegurar o crescimento da Universidade. “É um volume de recursos considerável e que vem em boa hora. Eles irão garantir a realização de importantes obras, o que garantirá o bom andamento de nossos trabalhos”, afirmou.
No total, o programa Goiás na Frente vai investir mais de R$ 9 bilhões em áreas estratégicas para o desenvolvimento do Estado, como infraestrutura, saneamento, saúde, educação e segurança. A maior parte dos recursos para o Programa é proveniente dos cofres públicos, R$ 6 bilhões, e outra parte é da iniciativa privada, R$ 3 bilhões.



quinta-feira, 30 de março de 2017

Edital de Convocação Eleição Conselho da Comunidade biênio 2017/2019


Será realizada no dia 28 de abril de 2017, no auditório do Fórum de Águas Lindas a Eleição para o Conselho da Comunidade biênio 2017/2019. Confira o Edital de Convocação:




Uso excessivo de redes sociais está associado a depressão

O uso de redes sociais é um fenômeno global e em franco crescimento devido, principalmente, ao aumento do acesso a internet e a popularizaçao dos "smartphones".
Estima-se que cerca de dois bilhões de pessoas no mundo utilizam redes sociais.
A utilização destes recursos tecnológicos, sem dúvida, facilita a vida cotidiana das pessoas na medida em que permite uma comunicação interpessoal mais rápida e amplia o acesso a informação. Por outro lado, a observação de que o uso das redes sociais pelas pessoas tem se tornado excessivo, não seguindo um padrão de necessidade e mostrando, inclusive, características de adição (vício), vem gerando preocupações sobre possíveis impactos que este comportamento possa produzir no bem-estar físico e mental dos indivíduos.
Um estudo recente, publicado na revista Depression and Anxiety, procurou avaliar se existe alguma associação entre intensidade de uso das redes sociais e depressão. A depressão é uma doença de alta prevalencia, que acomete todas as idades, sendo uma das maiores causas de incapacidade nos países desenvolvidos. Múltiplos fatores contribuem para o desencadeamento da depressao e há um interesse crescente sobre o quanto o uso excessivo das redes sociais pode influenciar o bem-estar psicológico.
O estudo envolveu 1787 adultos com idades entre 19 e 32 anos. O tempo total de uso das redes sociais foi computado e a depressao foi avaliada por meio de um sistema de informação com uma escala de depressão. Os dados coletados foram submetidos a tratamento estatístico, que indicou uma robusta associação entre a intensidade do uso das redes sociais com depressão.
Este tipo de estudo, no entanto, não permite que seja estabelecida uma relação de causa e efeito. Estes resultados tanto podem indicar que o uso excessivo das redes sociais pode contribuir para a depressão, como podem sugerir também a forte possibilidade que pessoas que já apresentam sintomas de depressão estão mais propensas a usar mais as redes sociais.
Mesmo que fosse este o caso, entretanto, ficar mais tempo nas redes sociais não ajudaria a diminuir os sintomas de depressão. Além disso, o fato dos resultados apresentarem uma curva dose-resposta (quanto maior o uso das redes sociais proporcionalmente maior foi o grau de depressão) fala a favor da primeira possibilidade, sem no entanto torná-la conclusiva.
Respostas mais definitivas a esta questão só serao possíveis com a análise de um conjunto maior de estudos, o que certamente acontecerá em um futuro próximo.
Até lá o uso parcimonioso das redes sociais parece ser a atitude mais prudente.



Sistema elétrico de Goiás será ampliado com a construção de seis novas subestações

A Enel Brasil S.A, subsidiária da Enel, anunciou nesta quinta-feira, dia 30, as primeiras iniciativas para a Celg Distribuição S.A, pouco mais de um mês após assumir o controle da distribuidora. A melhoria da qualidade do fornecimento, novas conexões, a universalização do acesso à energia na área de concessão da empresa e a implementação da cultura de segurança da Enel são as prioridades para os próximos 18 meses. O presidente da Enel no Brasil, Carlo Zorzoli, revelou as novas iniciativas para a Celg durante fórum promovido pelo Governo de Goiás em Goiânia.
“Vamos contribuir com o desenvolvimento do Estado de Goiás e com a melhoria da qualidade do serviço prestado aos nossos clientes, por meio da otimização operacional da companhia e da modernização da rede elétrica”, disse Carlo Zorzoli. “As obras incluirão construção e reforço de subestações, assim como a instalação de novos equipamentos que aumentarão a capacidade e confiabilidade do fornecimento de energia. Também reforçaremos as ações de manutenção preventiva na rede elétrica, além de acelerar a conexão de novos clientes”.
Com as medidas adotadas, a expectativa da Enel Brasil é a de reduzir em 15% nos próximos 18 meses o índice de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) em relação ao limite estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e aumentar a capacidade da rede em cerca de 110 MVA, beneficiando 96 mil clientes.

Construção de subestações
Entre as obras prioritárias previstas para este ano estão a construção de seis novas subestações nos municípios de Paraúna, Cocalzinho, Santa Helena, Alto Horizonte, Orizona e no entorno de Goiânia, além de cerca de 400 quilômetros de redes de média e alta tensão, para aumentar a capacidade e a qualidade da rede nas áreas rurais e urbanas do Estado.
As iniciativas da Enel Brasil incluem ainda a instalação de 400 novos equipamentos controlados remotamente, que em conjunto com um moderno sistema de gestão vão permitir que a Celg identifique e isole, mais rapidamente e de forma remota, possíveis falhas ocorridas na rede, reduzindo o número de clientes atingidos. A tecnologia, trazida pelo grupo Enel, tem sido adotada pela companhia em outros países e, mais recentemente, nas outras distribuidoras do grupo no país, com impactos significativos nos indicadores de qualidade.
As ações serão focadas também na conexão de novos clientes, incluindo os de áreas rurais que não eram atendidas previamente. Nas zonas rurais do Estado de Goiás serão realizadas cerca de 3,5 mil novas ligações, sendo a maioria por meio de recursos do programa do governo federal Luz para Todos. A Celg também vai realizar cerca de 6,8 mil ligações em áreas urbanas por meio do programa Minha Casa Minha Vida, também do governo federal.
As ações de manutenção da distribuidora para 2017 incluem cerca de 350 mil podas, um acréscimo de 25% em relação ao ano anterior, com o objetivo de reduzir o número de interrupções por queda de galho na rede, uma das principais causas de falha no fornecimento de energia. Outra ação de manutenção inclui inspeções na rede com uso de helicópteros.
Para implementar a cultura de segurança da Enel, a Celg está promovendo uma série de encontros com fornecedores e eletricistas para disseminar as melhores práticas do grupo com relação ao uso correto de equipamentos e a operação segura da rede elétrica.
Sobre a Celg
Fundada em 1956 e com sede em Goiânia, a Celg (anteriormente controlada pela República Federativa do Brasil (51%) por meio de sua companhia de eletricidade Eletrobras, e pelo Estado de Goiás (49%) por meio de sua holding Celg-Par) atua em um território que cobre mais de 337 mil km² por meio de uma concessão que é válida até 2045. O mercado da Celg inclui 237 municípios com uma população de 6,2 milhões de pessoas. A base de clientes da Celg, de 2,9 milhões, é atendida por meio de uma rede de mais de 200.800 quilômetros.
Sobre a Enel no Brasil
A Enel atua no Brasil por meio de suas subsidiárias Enel Brasil e Enel Green Power Brasil (EGPB), ambas com sede em Niterói, no Estado do Rio de Janeiro. A Enel Brasil possui operações nos Estados do Rio de Janeiro, Ceará, Goiás e Rio Grande do Sul, nos segmentos de distribuição, geração, transmissão e soluções de energia.~
Através da Enel Brasil e da Enel Green Power Brasil (EGPB), o grupo Enel tem uma capacidade instalada total de 1,6 GW, com mais de 1,3 GW proveniente de energias renováveis – 400 MW de energia eólica, 12 MW de energia solar fotovoltaica e 890 MW de energia hídrica – fazendo da empresa o maior player de energia solar e um dos principais em energia eólica do país. A Enel também possui mais 442 MW de projetos eólicos e 807 MW de projetos solares atualmente em execução. Por meio da Enel Green Power Cachoeira Dourada, a empresa opera uma usina hidrelétrica de 658 MW no estado de Goiás.
A Enel distribui energia a 10 milhões de clientes no Brasil por meio da Enel Distribuição Rio (RJ), Enel Distribuição Ceará (CE) e Celg (GO). A Enel Brasil opera ainda a usina térmica de 319 MW Enel Geração Fortaleza (CE) e controla a empresa de transmissão Enel Cien (RS) e a empresa de soluções em energia Enel Soluções.



Marconi lança programa Goiás na Frente, ao todo serão R$ 9 bilhões em investimentos

Em solenidade realizada na manhã desta quinta-feira, dia 30, no Palácio da Música do Centro Cultural Oscar Niemeyer, o governador Marconi Perillo anunciou o maior programa de investimentos da história do Estado de Goiás. Serão R$ 9 bilhões de investimentos destinados a diversas áreas da administração estadual. Goiás é o primeiro estado brasileiro a apresentar um projeto dessa dimensão.
“O Goiás na Frente demonstra que nosso Estado é o primeiro a apresentar ao Brasil um pacote concreto de investimentos e é também o primeiro a tomar uma iniciativa tão corajosa depois da crise. Nós somos o primeiro estado brasileiro a anunciar um robusto programa de investimentos, o maior programa de investimentos do Brasil. Duvido que algum estado conseguirá, proporcionalmente, apresentar um programa desse tamanho, dessa magnitude, com ações especificadas e valor igual ou superior a R$ 9 bilhões”, afirmou Marconi.
O programa Goiás na Frente é resultado do planejamento administrativo e das medidas de austeridade fiscal adotadas pelo governo de Goiás no final de 2014. O conjunto de investimentos reúne receitas resultantes do ajuste fiscal, da privatização da Celg Distribuição, de receitas do Orçamento Geral do Estado, convênios com a União e de aportes da iniciativa privada.
Após dois anos e meio enfrentando a maior crise econômica da história do Brasil, o estado de Goiás se preparou minuciosamente fazendo os planos de ajustes, os projetos de austeridade e definindo fontes seguras para viabilizar esse momento em que assegura R$ 9 bilhões para serem investidos em 2017 e 2018, graças à decisão estratégica de privatizar a Celg. “Isso vai ser fundamental porque energia é absolutamente necessária para garantir desenvolvimento. E também à nossa coragem de fazer a subdelegação da Saneago, que agora viabiliza mais um aporte de R$ 450 milhões nos próximos meses. O mais importante é que vamos retomar a dinamização da economia em Goiás com um pacote muito robusto de obras e vamos garantir empregos”, destacou o governador.

Áreas
Do total de R$ 9 bilhões, R$ 6 bilhões são recursos públicos que serão investidos em diferentes áreas, com destaque para Rodovias, Saúde, Educação, Segurança, Habitação e Inovação Tecnológica. Os outros R$ 3 bilhões são provenientes de investimentos em parcerias com a iniciativa privada. Entre as empresas que já anunciaram parcerias estão a Brookfield; o Grupo Novo Mundo, o Grupo Codora Energia, além da Enel Brasil.
“Estou feliz, porque – e aqui vou relembrar uma letra que costumo citar – ‘só há um lugar onde o sucesso chega primeiro do que o trabalho: no dicionário’. Isso aqui é fruto de suor, de noites sem dormir, de trabalho, de perseverança, de planejamento e de coragem para enfrentar os desafios. Nós estamos aqui hoje dando a demonstração de que, ao cuidar do passado e do presente, nós aceleramos o futuro. Viva o Goiás na Frente!”, comemorou o governador.
O Goiás na Frente vai acelerar o desenvolvimento econômico e humano do Estado no pós-crise, com impacto no Produto Interno Bruto (PIB), na infraestrutura social e na geração de empregos. Todos os recursos anunciados são fruto de ações corajosas e da determinação de viabilizar condições para o que o Estado pudesse fazer o anúncio. A venda da Celg, por exemplo, terá impacto na Infraestrutura, no Social, na Saúde, na Educação, na Habitação, Meio Ambiente, além de um impacto fundamental na melhoria da qualidade de vida das pessoas. Será uma injeção na veia na geração de empregos e no desenvolvimento goiano.
O programa de investimentos lançado nesta quinta não teria sido viabilizado se o estado não tivesse adotado as medidas de ajustes fiscais e reduzido os gastos com custeio da máquina pública. Marconi agradeceu também a colaboração e o esforço de toda a equipe de secretários, superintendentes e demais servidores do governo estadual, que trabalharam em prol do desenvolvimento do estado mesmo em momento de crise. “A venda da Celg é fruto da visão, do arrojo e da coragem de enfrentar os populistas e corporativistas que de toda forma tentaram colocar a população contra nós. Deveríamos ter vendido a Celg há dez anos. Goiás, sem a Celg, seria outro Estado se isso tivesse acontecido lá atrás. Sem a nossa decisão política, não teríamos condições de lançar esses investimentos aqui hoje. Graças à nossa ousadia, conseguimos viabilizar os recursos para Goiás. Foram medidas que deveriam ter sido tomadas”, ressaltou Marconi.
As ordens de serviço serão dadas imediatamente para início da execução ou retomada das obras em todas as áreas, como Saúde, Educação, Segurança Pública, Ciência e Tecnologia, Saneamento, Habitação, Meio Ambiente, Infraestrutura. “Eu conversei com todos os prefeitos, um a um em audiências individuais, para definir prioridades para cada município. Todos os prefeitos pediram convênios e pediram apoio. E todos vão receber os convênios. Eu já autorizei e já temos dinheiro em caixa esperando os convênios para pagarmos as primeiras parcelas para que vocês possam investir na retoma do crescimento de seus municípios”.
Estiveram presentes também o ministro das Cidades, Bruno Araújo; o presidente da Enel Brasil, Carlo Zorzoli; o diretor da unidade da Brookfield em Goiás, Thadeu Pinto; o presidente do Grupo Novo Mundo, Carlos Luciano; o presidente do Grupo Codora Energia, Henrique Pena; 231 prefeitos de municípios goianos; 33 deputados estaduais; oito deputados federais; o senador Wilder Morais; a superintendente Regional da Caixa Econômica Federal, Marise Fernandes; o superintendente Estadual do Banco do Brasil, Raimundo Perez; o superintendente do Sebrae-GO, Igor Montenegro; os presidentes da AGM, Paulo Sérgio de Rezende; da FGM, Haroldo Naves; da Fieg, Pedro Alves; da Faeg, José Mario Schreiner; da Acieg, Euclides Siqueira; da FCDL, Melchior Duarte Filho; entre outras autoridades.



quarta-feira, 29 de março de 2017

Oportunidade de emprego resgata dignidade da população carcerária em Goiás

Trabalhar é criar cidadania. Se o trabalho é importante para a comunidade em geral, para a população carcerária essa importância se agiganta. Nesse caso, o trabalho é condição essencial para que aconteça a reinserção do detento no convívio social e, por consequência, o afastamento da criminalidade.
Ações do Governo estão incentivando e orientando órgãos públicos e empresas privadas no sentido de criar vagas para a população carcerária no mercado de trabalho. Atualmente são 112 unidades prisionais vinculadas à Superintendência Executiva de Administração Penitenciária (Seap) no Estado, algumas poucas permanecem, temporariamente, sob administração da Polícia Militar ou Civil.
Enquanto o Governo de Goiás prepara mudanças efetivas para fortalecer e reestruturar o sistema penitenciário como um todo, algo concreto e urgente está sendo feito para mudar a situação precária em que vivem os detentos.
Segundo o superintendente de Reintegração Social e Cidadania, da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária, Sidney Costa Souza, dos 19.214 presos sob tutela do Estado de Goiás,  4.800 estão exercendo atividades laborais, seja em órgãos públicos ou na iniciativa privada, e uma média de dois mil reeducandos nos últimos quatro anos estão exercendo atividades dentro das unidades prisionais.
Segundo ele, a ideia é que essas parcerias sejam ampliadas cada vez mais e assim aumentem os índices de empregabilidade da população carcerária em Goiás.
Além da valorização do preso e recuperação de sua dignidade, e da remuneração, o detento consegue diminuir sua pena por meio da remição. A cada três dias trabalhados, ele cumpre um a menos de pena. A remição de pena é o primeiro estímulo para o detento buscar o emprego e, a partir do momento em que começa a trabalhar, o reeducando começa a criar perspectivas e esperanças de viver na legalidade. A triagem para ocupar as vagas de trabalho começa pela voluntariedade do próprio reeducando. Depois, a administração prisional faz uma análise do comportamento do detento. Via de regra, a mão de obra carcerária é oriunda do sistema semiaberto e aberto.
As frentes de trabalho são as mais diversas, e vão desde trabalhos artesanais, serviços gerais, obras públicas, manutenção predial, reciclagem de lixo, fabricação de uniformes, serralheria em geral, facção e fabricação de roupas, fabricação de cadeira de rodas, de rodos, de fraldas, de blocos de concreto, de tijolos ecológicos, trabalho agropastoril etc.
Antes de os presos iniciarem os trabalhos, as próprias empresas conveniadas fazem a capacitação profissional. A administração prisional também oferece cursos periódicos através de parcerias com empresas como Sesc e Senai. Três programas estaduais dão sustentabilidade para se alcançar esta meta: o Empregabilidade para Resgatar a Cidadania; o Programa Mãos que Transformam e o Programa Módulo de Respeito.
Somente pelo programa Empregabilidade para Resgatar a Cidadania, são 540 reeducandos beneficiados com trabalho em diversas unidades prisionais do Estado.
Eles desenvolvem atividades industriais como serralheria, onde são reformadas carteiras escolares, fabricadas grades para celas e cadeiras de rodas, dentre outros; ou de madeireira, com confecção de móveis e artefatos de madeiras; além da produção de artesanato.
O projeto subsidia ainda, condições de trabalho na produção agrícola, o que resulta no enriquecimento da alimentação dos próprios detentos e uma significativa economia aos cofres públicos. As atividades suprem as necessidades do próprio Sistema de Execução Penal, diminuindo custos, além de permitir doações à sociedade.
Parceiros
As parcerias são  formalizadas através de convênios específicos com a administração pública e os contatos iniciais devem ser feitos através da Superintendência de Reintegração Social e Cidadania, onde serão estabelecidas as conveniências relativas aos interesses em comum.
Entre os órgãos públicos parceiros para utilização da mão de obra carcerária estão a Agência Goiana de Transporte e Obras – trinta reeducandos do regime semiaberto do presídio de Aparecida de Goiânia estão executando serviços de pintura, limpeza e manutenção dos estádios Serra Dourada e Olímpico e do Autódromo de Goiânia, administrados pela Agetop; Tribunal de Justiça de Goiás para prestação de serviços gerais; Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) na fabricação de cadeiras de rodas que depois são doadas para hospitais e entidades filantrópicas conveniadas e outros serviços; parcerias com o Sesc e Senai, que ministram cursos profissionalizantes; parcerias com as  prefeituras de Goianésia, Ceres, Rialma e Senador Canedo.
Responsável pela execução desta área, a Superintendência de Reintegração Social e Cidadania está buscando novas parcerias, especialmente com a prefeituras de Aparecida de Goiânia e de Goiânia, além de outros municípios para oferecer a mão de obra.
Na iniciativa privada, sete empresas estão formalmente conveniadas: Anna Embalagens (Anápolis), Reação (Goianésia), Sallo Confecções – masculino e infantil – (Aparecida de Goiânia), Telemont (Aparecida de Goiânia), Embalo Facção (Aparecida de Goiânia), Suprema (Trindade) e F’Tally (Aparecida de Goiânia). Entretanto, dezenas de outras empresas apresentam carta de emprego para reeducando do regime semiaberto e aberto. Segundo  Sidney Costa Souza, estas empresas independem de formalização de convênios específicos, porém oferecem centenas de empregos para o reeducando do Sistema Prisional Goiano.

Vantagens
Para o superintendente, ” a importância de se abrir vagas de trabalho para o detento é notável, pois quando se retira o reeducando da ociosidade dando-lhe ocupação lícita, não só seu relacionamento interpessoal fica acentuadamente melhorado, assim como seu comportamento intracelas. De outro lado há sensível redução de custos para os cofres públicos e ainda redução da reincidência criminal. E vale ressaltar que a mão de obra carcerária não é regida pela CLT e com isso não há incidência de tributação trabalhista o que ao final resulta em menor custo de produção, aumentando o rendimento financeiro das empresas”.
Por não haver vínculo empregatício, também não existem encargos sociais incidentes sobre os valores pagos pela utilização de tal mão de obra, e com isso, os empresários podem economizar cerca de 50% das despesas com encargos sociais e trabalhistas referentes a essas contratações.
De detento a advogado
O superintendente conta que um dos casos de sucesso obtido com as ações desenvolvidas em prol da ressocialização de detentos é o de Antonio (nome fictício), que concluiu o Ensino Médio dentro da penitenciária Odenir Guimarães. Ele trabalhou todo o período em que esteve cumprindo pena e ao ser beneficiado com a progressão do regime fechado para o semiaberto ganhou uma bolsa de estudos na faculdade Unifan que fornece bolsas para reeducandos no regime semiaberto e aberto. Ele se tornou bacharel em Direito e depois foi aprovado no primeiro exame da ordem dos Advogados do Brasil que fez. Hoje atua como advogado criminalista.
Reestruturação do sistema prisional
Fortalecimento e reestruturação do sistema prisional goiano é prioridade do governo estadual. O Governo está trabalhando em ações para garantir cada vez mais efetividade no sistema penitenciário: construção e ampliação de presídios para ampliação de vagas e melhorias no sistema de gestão destas unidades com a ressocialização dos presos, mas para isso, o governador Marconi Perillo entende que é preciso uma participação efetiva e decisiva do governo federal.
Neste ano, devem ser entregues os presídios de Anápolis, Formosa, Águas Lindas e Novo Gama, com capacidade de 300 vagas cada um. E ainda estão em ampliação as unidades de Jataí (86 vagas), Uruana (50 vagas) e Planaltina (86 vagas) com previsão de conclusão das obras no curto prazo.


Força-tarefa busca solução para desafogar pátio do CIOPS

A preocupação com veículos que estão no pátio e entorno do CIOPS que já foi alvo de muitas críticas por parte da comunidade foi discutida em reunião nesta segunda-feira (27) ocorrida no Fórum de Águas Lindas.
Participaram da reunião o prefeito Hildo do Candango, o chefe de gabinete Rubens Cardoso, o presidente da Câmara Municipal de Águas Lindas, vereador Rogemberg Barbosa, o delegado titular da 17ª Regional da Polícia Civil Fernando Gama, o Titular da 1º DP de Águas Lindas, Dr. Rodrigo, a titular da 2ª Vara Criminal de Águas Lindas juíza Sylvia Amado Pinto Monteiro e a diretora do Fórum titular da 1ª Vara Crimina a juíza Cláudia Silvia de Andrade Freitas.
Na oportunidade foram discutidas as providências que deverão ser tomadas para desafogar o espaço do CIOPS e região adjacente, do acumulo de veículos apreendidos envolvidos em sinistros. Estes veículos vêm causando transtornos para os moradores das áreas próximas e se tornam um perigo a saúde pública em virtude do acúmulo de água e proliferação de mosquitos.

De fato, será realizado um esforço para que os proprietários sejam localizados e notificados acerca da retirada dos automóveis, caso a medida não seja tomada, os veículos serão repassados ao Governo do Estado de Goiás para os procedimentos de Leilão.

terça-feira, 28 de março de 2017

Mulher atingida por raio morre e adolescente foi salvo pelo carchorro

Uma mulher morreu após ser atingida por um raio na cidade de Luziânia (GO) durante uma forte tempestade na região, neste domingo (26/3). Um adolescente, que também mora na cidade, recebeu a descarga elétrica por um raio. No entanto, foi salvo pelo cachorro, que acabou não resistindo.
Sheila Barbosa, de 39 anos, foi atendida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhada ao hospital, mas morreu antes de chegar ao local. De acordo com a diretora do Samu em Luziânia, Juliana Paula Colim, a mulher tomava banho durante a chuva quando o celular que estava carregando tocou e ela foi atender, recebendo a descarga elétrica.
“Segundo nos disseram no local, a mulher estava lavando roupas. Nós já a socorremos sem os sinais vitais, mas seguimos todo o protocolo de reanimação, a encaminhamos para o hospital. Infelizmente, ela não resistiu”, afirmou Juliana à imprensa.
Cerca de 10km de distância do bairro que Sheila morava, um adolescente de 14 anos brincava no quintal de casa, quando começou a chuva, por volta das 22h. Com a ventania e raios, um varal de material metálico caiu em cima do garoto. O cachorro percebeu e puxou o varal de cima do jovem, salvando a sua vida.

O cão, no entanto, morreu em seguida. “O varal caiu em cima do adolescente. O cachorrinho da família correu, pegou o arame e o puxou, liberando o menino. O cachorro foi herói, livrou o garoto de uma descarga que poderia ter tirado a vida dele. Morreu no lugar do menino”, contou a diretora do Samu. Metropoles

Educação realiza treinamento de auxiliares e secretários escolares

O auditório da Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia, recebeu nos dias 23 e 24, secretários e auxiliares escolares para treinamento de procedimentos administrativos com intuito de melhorar o acompanhamento do rendimento escolar na rede municipal de ensino.
O secretário de Educação, Deusimar Macedo, destacou a importância do trabalho realizado por cada servidor frente aos desafios enfrentados na educação do município. “É muito importante o empenho de cada servidor para ofertar aos nossos alunos uma educação de qualidade. Isto está sendo visto com bons olhos por estâncias superiores que realizam aferições periódicas de nosso trabalho colocando a nossa área como destaque nos últimos anos, é nosso dever manter o ritmo”, disse o secretário.
Os procedimentos estão sendo ministrados pelo departamento de Censo Escolar da Secretaria que realiza um acompanhamento contínuo do crescimento do quantitativo de alunos, de suporte ao aluno e acompanhamento de situação problema/Aluno com foco na sua resolução.

O trabalho dos secretários e auxiliares é importante para gerar índices que embasam as políticas pedagógicas a serem aplicadas no decorrer do ano letivo.

domingo, 26 de março de 2017

Marconi Perillo, o maior tocador de obras do Brasil

Definida destinação dos recursos do Programa de Investimentos Goiás na Frente

O Governo de Goiás já definiu a destinação de parte dos recursos do Programa de Investimentos e Entrega de Obras e Benefícios Goiás na Frente. Decreto publicado no Diário Oficial do Estado desta sexta-feira, dia 24, foi traz a relação de obras que receberão os recursos da privatização da Celg Distribuição.
O governador Marconi Perillo e equipe trabalham agora na definição das demais obras e montantes de recursos do Goiás na Frente. A relação completa será apresentada à população durante a apresentação do Programa Goiás na Frente, na próxima quinta-feira, dia 30, às 10h30, em ato público no Palácio da Música, Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON).

A relação das obras que receberão os investimentos provenientes da receita da privatização consta do Decreto Número 8.918, publicado no Suplemento da edição do Diário Oficial do Estado desta sexta-feira, dia 24. A lista traz investimentos em rodovias (obras de duplicação, construção, reconstrução e conclusão de trechos), saúde (hospitais, Credeqs e Ambulatório Médico de Especialidades) e obras civis (Aeroporto de Cargas, Centro de Convenções e Anel Viário, em Anápolis).


Os investimentos nos três setores serão de R$ 842.447.056,28 – sendo R$ 500 milhões nas rodovias, R$ 240 milhões na área da Saúde, e R$ 102.447.056,28 na conclusão de obras civis. “Os recursos financeiros originários da alienação das ações integralizadas do capital social da CELG Distribuição S.A (Celg D) deverão ser aplicados nas obras prioritárias a seguir relacionadas”, afirma o texto do decreto, ressaltando o que o governador vinha afirmando, em entrevistas à imprensa, que os recursos seriam investidos em obras consideradas prioritárias.
São 53 obras de infraestrutura (rodovias), 20 obras na área da Saúde, e 10 obras civis. Dentre as obras na malha rodoviária, está a duplicação de quatro rodovias: GO-070, GO-213, GO-080 e GO-010. As obras rodoviárias estão divididas em três grupos. Em dois deles, há a especificação de que serão utilizados também recursos do Tesouro Estadual e do BNDES. Em meio às obras da Saúde, está a construção dos Centros de Referência e Excelência em Dependência Química (Credeqs) em Caldas Novas, Morrinhos, Goianésia, e Quirinópolis. Constam, também, seis Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs), e obras de expansão do Hugol e do HDT, dentre outros hospitais.

As obras civis serão realizadas nas cidades de Alto Paraíso, Anápolis, Goiás, Posse, Santo Antônio do Descoberto e São Luiz dos Montes Belos. Dentre elas estão a conclusão do aeroporto de cargas, Centro de Convenções de Anápolis, e anel viário. Abaixo estão as tabelas do Decreto Número 8.918, que dispõe sobre a aplicação dos recursos provenientes da privatização da Celg Distribuição, que foi arrematada pela italiana Enel.

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